terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Canção de Natal

Simone é uma cantora brasileira que canta esta linda canção de Natal, uma mensagem de esperança e de paz, que nos faz refletir. 

Então é Natal - e o que você fez?

É Natal, é Natal ... nasceu o filho de Deus!


Poemas e mensagens de Natal

Anjo

Poema
Sonho de Natal


Que este Sonho de Natal
No seu sentido integral
Traga uma esperança contida
de amor e fraternidade
e recíproca amizade
p'ra ter mais sentido a vida.

Que termine o sofrimento
Daqueles cujo tormento
É de dor e opressao
Aos tristes dê alegria
E volte a dar companhia
A quem vive em solidão.

Do que o Natal nos traz
Que traga sem falta a paz
De que o mundo bem carece
P'ra que não permita a guerra
Nem haja fome na terra
E um Novo Mundo comece.

Que o Menino da bondade
Permita a realidade
De todos sermos iguais
Em sentimentos unidos
Faça que os dias vividos
Possam ser todos Natais.

Poema de Euclides Cavaco

Anjo

Poema
Natal - Tempo de Alegria


Natal
Tempo de alegria e esperança,
Que no presépio irradia,
Dos olhos duma Criança.

Natal
Luz que veio da gruta,
Apelando a uma vida pura,
A uma nova humanidade.

Porque esta se envolveu nas trevas,
Semeando a fome e as guerras,
Em vez da justiça, paz e amor.

Natal
Seja pois o prenúncio duma nova primavera,
Em todos os lugares da Terra
Que resplandeça em cada lar, em cada família,
O fruto perene desta magia,
Desta quadra divinal.

Para que todos possam sentir
A mensagem do Senhor,
A paz, a solidariedade, o amor
E todos possam cantar com alegria,
Em plena sintonia:

É NATAL! É NATAL! É NATAL!

Para todos, um Santo e Feliz Natal
Anjo

Poema
Se Eu Pudesse


SE eu pudesse
Eu queria
A todo o mundo
dar Alegria
Paz, Pão
e muito Amor
Habitação
E dar valor
ao Ser Humano
em qualquer lugar
sem raça, cor
ou religião descriminar.

Se eu pudesse
Eu fazia
uma grande revolução
Para que ninguém passasse fome
ou outro tipo de privação
Festejaria cada dia
Como algo especial
Reunia as famílias
Como se faz no Natal.
Um intercâmbio de afectos
Eu iria promover
Muitas prendas haveria
dando a todos prazer
Isto tudo e muito mais
Eu faria se pudesse
A todos daria saúde
Para que ninguém morresse.

Mas tudo isto é utopia
A realidade é bem diferente
Não faz mal porém sonhar
A fantasia, ajuda a gente!

Maria da Piedade Simões Rocha de Matos

Anjo

Poema
Natal


Seja cada presépio a nossa casa
Transformada no mais florido altar,
Um pedaço de sol em cada brasa,
Uma estrela do céu em cada olhar.

Seja o Natal das prendas uma prenda
Que não esqueça o mundo humilde e mudo,
Seja a verdade a dominar a lenda
A verdade primeiro e mais que tudo.

Seja o Natal fraterna comunhão
Com os pobres sem pão e sem lareira,
Não haja, em parte alguma, coração
Que, por Jesus, não ame a terra inteira.

A voz das almas se una à voz dos sinos:
– Glória a Deus! Para os homens, paz e bem!
Todos, pelo Natal, somos meninos
A beijar o Menino de Belém...

Poema de Moreira das Neves

Anjo

Poema
Com a Felicidade do Meu Sonho


Com um lápis desenhei:
A felicidade, a bondade,
O amor e a lealdade.
Com uma borracha apaguei:
O ódio, a guerra, a mentira e o sofrimento.
Com uma moeda comprei:
Alimentos para quem tinha fome,
Roupa para quem tinha frio,
E um lar para quem não tinha abrigo.
Com a felicidade do meu sonho,
Desenhei o desejado,
Apaguei o errado
E fiz sorrir.


Bola de Natal


 
Eu Tive um Sonho: Sonhei a Paz

Era um sonho branco
branco como a Paz
Era um sonho d´ouro
d´ouro como a luz.
Era um sonho imenso
que envolvia todos os espaços.
Era um sonho vivo
feito de mãos dadas e de abraços.

E li no meu sonho
A palavra Esperança
Ouvi no meu sonho
Risos de Criança.
E era a Verdade
A única lei da nossa voz;
E era a Amizade
A regra de vida entre nós.

E os que acreditaram
Quando eram meninos
No poder das fadas
Traçando os destinos,
Sabem que este sonho
Não está nas varinhas de condão
Sabem que este sonho
Começa no nosso coração.

Bola de Natal


Foi na Noite de Natal


Foi na Noite de Natal
noite de santa alegria
caminhando vai José
caminhando vai Maria.

Ambos vão para Belém
mais de noite que de dia
e chegaram a Belém
já toda a gente dormia

Buscou lume S. José
pois a noite estava fria
e ficou ao desamparo
sozinha a Virgem Maria

Quando S. José voltou
já viu a Virgem Maria
com o Deus Menino nos braços
que toda a gente alumia.
Popular



Tradições de Natal



Bengala de Natal

Bolos de Natal
Bolo de Frutos Secos (Bolo Rei)


Ingredientes
• 200 g de manteiga
• 155 g de açúcar
• 4 ovos
• 380 g de farinha
• 1 colher (de chá) de fermento
• 0,5 dl de mel
• raspa de 1 laranja
. 1/2 cálice de aguardente
• 0,5 dl de vinho do Porto
• 2 dl de sumo de laranja
• 80 g de frutos cristalizados picados
• 50 g de miolo de noz
• 50 g de passas e corintos
• 25 g de pinhões
• 40 g de amêndoa pelada
• manteiga, canela e farinha q.b.


Preparação
Unte uma forma de fundo amovível com manteiga e forre o fundo com papel vegetal, também untado. Polvilhe com farinha e reserve. Ligue o forno a 160° C. Junte a manteiga com o açúcar e bata até ficar em creme. Adicione os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição, a farinha peneirada com o fermento e a canela. Envolva bem, acrescente o mel, alternando com a raspa de laranja, a aguardente, o vinho do Porto e o sumo de laranja e mexa bem com uma colher de pau. Misture os frutos cristalizados com os frutos secos (à excepção da amêndoa), polvilhe com um pouco de farinha e envolva-os, delicadamente, na massa.
Verta o preparado na forma, espalhe por cima as amêndoas e leve ao forno, por cerca de 30 minutos. Terminado este tempo, regule a temperatura do forno para 90° C e deixe cozer por mais 50 minutos. Retire e deixe arrefecer antes de desenformar.

Vídeo de preparação de um Bolo Rei



Bengala de Natal

Doces de Natal
Azevias


Ingredientes:

Para a massa:
• 1000 grs de farinha sem fermento;
• 300 gr de banha;
• 500 gr de água;
• 10 gr de sal;
• Aguardente q.b.;
• 1 gema de ovo.

Para o recheio:
• 1000 gr de grão cozido;
• 1000 gr de açúcar;
• 1 pau de canela;
• 1 casca de limão;
• 4 gemas mais cerca de 200 grs de amêndoa moída (opcional).

Preparação:
Retire a casca ao grão o mais que puder, juntar com o açúcar, pau de canela e casca de limão, leve ao lume e ferva mais ou menos 1 hora, mexendo sempre para não pegar. Retire do lume, junte as gemas e a amêndoa, e leve novamente ao lume para cozer as gemas. Deixar arrefecer.
Entretanto, prepare a massa: amasse a banha com a farinha até estarem bem misturadas, junte a água aos poucos e os restantes ingredientes até obter uma massa homogénea (tempo de amassar: cerca de 45 minuto).
Estique a massa, coloque porções de recheio separadas (tipo rissol), dobre e, com a carretilha, corte tipo almofada. Frite em óleo bem quente e passe por açúcar e canela.

Bengala de Natal

Doces de Natal
Rabanadas


Ingredientes:
• Pão fatiado
• Leite
• Manteiga
• Açucar amarelo
• Casca de limão
• Pau de canela
• Vinho do Porto
• Ovos

Receita de rabanadas

Preparação:
Leva-se a aquecer o leite, a manteiga, o açucar, a casca do limão e o pau de canela.
Deixa-se arrefecer a mistura anterior, e adiciona-se o vinho do Porto.
Molham-se as fatias de pão na mistura preparada e deixam-se em repouso, pelo menos 1h.
Passam-se as fatias por ovo batido e fritam-se em óleo quente.

Bengala de Natal

Ceia de Natal
Bacalhau da Consoada (Douro e Minho)


Ingredientes (5 pessoas)
- 5 Postas grossas de bacalhau demolhado
- 2Kg de Batatas
- 2 Couves pencas (couve portuguesa)
- 5 Ovos
- 4 Dentes de alho
- 3dl azeite
- Sal e vinagre q.b.

Travessa de Bacalhau da consoada

Preparação
Cozem-se as batatas, previamente lavadas e com pele, ou descascadas e cortadas a meio.
Lavam-se as couves pencas, separando as suas folhas.
Entretanto, cozem-se as postas de bacalhau juntamente com as pencas (ambos colocados só quando a água estiver a ferver).
À parte cozem-se os ovos.
Prepara-se o molho, levando ao lume o azeite e os alhos, abertos ao meio ou esmagados. Quando levantar fervura, retirar do lume e juntar um pouco de vinagre. Manter quente.
Quando tudo estiver cozido, descascar os ovos, pelar as batatas, se for esse o caso, e dispor todos os ingredientes numa travessa. Coloca-se o molho na molheira e serve-se quente.
Nota: Em algumas regiões do país é também costume adicionar-se cenoura cozida, além de se juntar folhas de louro na água de cozer o bacalhau.

Bengala de Natal

Ceia de Natal
Peru Assado


Ingredientes- 1 Peru de 4 ou 5Kg
- 1Kg sal
- 2 Cálices de aguardente velha
- 3 Limões
- 8 Dentes de alho
- 100g de margarina
- 2 Cebolas médias
- 1 Folha de louro
- 250g de bacon
- 1 Colher de sopa de pimenta
- 1 Colher de sopa de colorau
- 2 ou 3 Laranjas

peruassado

PreparaçãoDepois de arranjado, pega-se no peru, coloca-se num alguidar e tempera-se com o sal, os dois cálices de aguardente e os limões às rodelas. Em seguida cobre-se o peru com água fria. Deixa-se assim durante um dia.
No dia seguinte, retira-se o peru da água e seca-se bem, por dentro e por fora, com um pano.
À parte, preparar uma pasta com o alho, a margarina e o colorau. Barra-se o peru, por fora, com essa mesma pasta.
Colocar o peru barrado num tabuleiro ou assadeira, juntamente com as cebolas descascadas, o bacon em fatias, a folha de louro e a salsa. Tempera-se com pimenta e rega-se com o sumo de laranja.
Levar o peru ao forno bem quente (2400C) durante 20 minutos. Reduzir depois para 2000C. Durante o tempo de cozedura, regar o peru com o molho que se vai formando no tabuleiro.
Para saber quando o peru está assado, usar uma agulha de tricot que se espeta no peito e coxas do peru: se ao retirar a agulha o líquido sair transparente, então o peru está pronto a ser servido.
Acompanhe com batata assada e arroz de passas ou pinhões.

Aqui há muitas outras receitas de Natal. Espreita!


arvore de natal

Tradições de Natal
O Presépio


PresépioA palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.

arvore de natal

Tradições de Natal
Ceia de Natal


mesa de NatalFazem parte dos pratos tradicionais da ceia de Natal dos nossos dias inúmeras receitas quer para a ceia propriamente dita quer para a sobremesa.
O termo consoada refere-se não só à ceia de Natal em família mas também à entrega de prendas na época natalícia, como modo de demonstrar carinho e amizade pela pessoa a quem se oferece o presente.

A tradição da consoada surgiu na Roma antiga e tem na sua origem costumes pré cristãos. No início, ramos vindos do bosque consagrado à deusa Estrénia, eram enviados aos magistrados como demonstração de respeito. Mais tarde passou a oferecer-se mel, passas, figos, medalhas de ouro, entre outras coisas, e o ato tornou-se tão generalizado, que o povo passou a levar ao imperador da época uma oferenda em dinheiro.
Também em dezembro, durante as festas de homenagem ao deus Saturno, em Roma, as pessoas trocavam entre si oferendas tais como estatuetas ou velas de cera.
Foi a partir do séc. VII, com o papa Bonifácio, que a consoada ou entrega de presentes se tornou uma tradição cristã. Na época de Natal, o próprio papa distribuía pão entre o povo e recebia deste presentes variados.
Falando nos pratos tradicionais da ceia de Natal, é a partir do séc. XVI, que o peru se torna rei dos pratos tradicionais, principalmente na Europa.

Hoje em dia, o bacalhau com batata e couve cozida é um dos pratos tradicionaisTravessa de bacalhau cozido portugueses mais confecionado para a ceia de Natal, fazendo também parte da tradição portuguesa o peru assado ou o polvo. No Brasil tornou-se também tradição, no jantar de Natal, a confeção de pernil de porco e do chester (frango selecionado) além dos pratos tradicionais de Natal de origem portuguesa, como o bacalhau, os bolinhos de bacalhau, as rabanadas e os tradicionais frutos secos.
Na Alemanha, é tradição comer-se pratos ricamente confecionados de carne de porco, ganso, javali ou veado, além das tradicionais salsichas, enquanto na Rússia, o Natal que é celebrado a 7 de Janeiro, se opta por uma refeição à base de grãos variados, fruta e mel, evitando-se comer carne.
Na Jamaica um dos elementos fundamentais na ceia de Natal é a ervilha, acompanhada por uma grande variedade de carnes.

Por outro lado, em França, a ceia de Natal é mais sofisticada. Além do tradicional peru assado, os franceses juntam outras iguarias como a lagosta, as ostras, os escargots e o fois gras.
Na África do Sul a ceia de Natal tradicional é composta por legumes, arroz com passas, tarte de carne moída, peru assado e pudim para sobremesa.
Já na Austrália, como o Natal é celebrado no verão, a ceia de natal converte-se em picnic, onde é comum comer peru, carne de porco e pudim de ameixa flambé. Em Espanha, a grande festa realiza-se no dia de Reis, e não pode faltar na mesa o tradicional presunto serrano, o roscón de Reyes (semelhante ao bolo rei), marisco e borrego ou peru assado.

A ceia de Natal ou chamada consoada apesar de estar associada a uma tradição cristã, é realizada hoje em dia em quase todo o mundo e por muitos não cristãos. Os pratos nela confecionados são variadíssimos e dependem da região onde se celebra, mas o seu objetivo principal é igual em todo o mundo: Unir a família à volta da mesa de jantar para confraternizar e celebrar um tempo de paz e amor.

arvore de natal

Tradições de Natal
A Árvore de Natal


Árvores de NatalO uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.
A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.
Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.
No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.
Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:
- Uma casa, que significa protecção;
- Um coelho, que significa esperança;
- Uma chávena, que significa hospitalidade;
- Um pássaro, que significa alegria;
- Uma rosa, que significa afecto;
- Um cesto de frutas, que significa generosidade;
- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;
- Uma pinha, que significa abundância;
- Um pai Natal, que significa generosidade;
- Um cesto de flores, que significa bons desejos;
- Um coração, que significa amor;
- Luz, que significa a vida (Cristo).
Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.

arvore de natal

Tradições de Natal
Cabazes de Natal


Cabaz de Natal TradicionalO cabaz de Natal faz parte das nossas tradições natalícias. Hoje em dia é muito utilizado como forma de agradecer a presença de alguém ao longo do ano, o companheirismo e amizade dos colegas de trabalho ou ainda como modo de agradecer o bom desempenho dos colaboradores de uma empresa.
Um cabaz de Natal tradicional é feito usando um cesto onde são colocados vários produtos alimentares tradicionais, desde compotas, doces, licores e vinhos, enchidos, espumantes e champanhes, queijos, frutos secos, chocolates até ao tradicional bacalhau.
Ao escolher um cabaz de Natal, temos sempre de ter em conta a quem o vamos oferecer. Os cabazes de Natal para oferecer a mulheres deverão conter, preferencialmente, bombons ou chocolates, bolachas ou biscoitos e vinhos frutados ou licores leves. No caso dos cabazes de Natal para oferecer a homens, deverão conter obrigatoriamente vinhos, queijos e enchidos. Também podem ser feitos cabazes de Natal para crianças e, neste caso, eles terão de conter chocolates, guloseimas e pequenos brinquedos, que farão a alegria de qualquer criança!
Cabaz de Natal Regional
Os cabazes podem ser temáticos, contendo produtos regionais ou personalizados, de modo a serem escolhidos produtos adaptados ao gosto de cada pessoa. 
Existem mil e um produtos que poderá colocar no seu cabaz de Natal. Também existe disponível no mercado uma grande variedade de cabazes de Natal de modo a poder agradar a qualquer carteira e gosto.
Se optar por fazer o seu cabaz de Natal, tenha em conta a quantidade de produtos que quer colocar para poder escolher o cesto do tamanho mais adequado. Quando colocar os produtos no seu interior, comece por colocar primeiro os produtos mais volumosos, acabando por preencher o restante espaço com os produtos mais pequenos, de forma a obter um cabaz equilibrado e harmonioso. Poderá criar as suas próprias etiquetas de Natal e decorar o cesto a seu gosto, usando fitas, partes de ramos de pinheiro ou pequenos arranjos natalícios. No fim, embrulhe o cesto com os produtos usando papel celofane transparente ou de cor, conforme o gosto.
Cabaz de Natal FestivoIndependentemente do orçamento definido para o seu cabaz, é preferível optar por um cabaz mais pequeno mas que contenha produtos de boa qualidade.
O cabaz de Natal surge assim como uma boa opção para se oferecer a alguém na época natalícia.







arvore de natal

Tradições de Natal
A Estrela de Natal


estrela douradaA estrela de Natal, também conhecida como a estrela de Belém, tornou-se num ornamento típico das nossas casas, na época de Natal.
É colocada no topo da árvore de Natal ou no presépio e lembra-nos a estrela que guiou os três Reis Magos até ao local onde o menino Jesus nasceu.
A estrela característica possui quatro pontas que representam os pontos cardeais (norte, sul, este, oeste) e uma cauda luminosa, fazendo lembrar um cometa. Também se usa a estrela de cinco pontas lembrando o ser humano (Cabeça, braços e pernas).
A estrela de Natal para além de ter orientado os reis magos, representa a Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Cientificamente, Johannes Kepler, astrónomo, matemático e astrólogo alemão do séc. XVII, explica o aparecimento da estrela de Belém com o facto de ter havido, na altura, uma conjunção entre o planeta Júpiter e o planeta Saturno, na constelação de peixes, que levou a formação de uma luz intensa, fora do normal, e que deu origem a esta “estrela”.
A referência bíblica da estrela de Natal é feita no Evangelho de Mateus, onde relata a vinda de sábios do oriente para visitar o Messias recém-nascido. Como não sabiam onde se encontrava Jesus, os três Reis Magos perguntaram na corte do Rei Herodes, mas sem sucesso. Herodes ao saber do nascimento do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim que encontrassem Jesus, o informassem.
Os reis magos, vendo surgir no céu uma luz intensa, seguiram-na, encontrando em Belém o menino Jesus. Estes ofereceram a Jesus prendas mas não voltaram à corte do Rei Herodes.

arvore de natal

Tradições de Natal
A Flor de Natal


flor de natalPlanta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela das eufórbias”.
Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do hemisfério sul.
Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são oferecidas ao menino Jesus.


arvore de natal

Tradições de Natal
O Postal de Natal


postais de natalNa época de Natal, o inglês Sir Henry Cole costumava escrever a todos os seus conhecidos e familiares, a desejar-lhes Boas Festas. Director do South Kensington Museam, escritor e editor de vários livros e jornais, entre os quais contos para crianças, livros de arquitectura e escultura, além de assistente no “Public Records Office” (uma das três organizações que formam o arquivo nacional no Reino Unido), Sir Cole costumava enviar na época de Natal, cartas desejando Boas Festas a um elevado número de pessoas. Como isso se tornava um trabalho cada vez mais moroso e tendo pouco tempo para o fazer, lembrou-se de criar um postal em que tivesse escrita uma mensagem de Natal, e que pudesse ser copiado o número de vezes necessárias para enviar a todos os seus contactos. A criação deste postal foi entregue ao pintor John Callcott Horsley, em Dezembro de 1843.
Os primeiros postais foram impressos num cartão por Jobbins em Londres, e pintados à mão. Continham a mensagem de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” acompanhada de uma imagem onde se via uma família a fazer um brinde com um copo de vinho tinto, incluindo as crianças, à pessoa a quem se dirigia o postal, juntamente com outras imagens de gestos de generosidade. Os postais não usados por Sir Henry Cole, foram publicados no jornal Summerly’s Home Treasury do qual era sócio e vendidos por um xelim.
primeiro postal de natalA imagem utilizada nos postais foi motivo de várias críticas, devido a mostrar as crianças a beber vinho. Por isso, foram retirados do mercado, tendo sido vendidos ao todo cerca de mil postais.
Sir Henry Cole não voltou a usar este método para desejar boas festas aos seus conhecidos mas criou um hábito, que rapidamente se espalhou em quase todo o mundo.

Lenda de São Nicolau

coroa de natal

Lendas de Natal
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)


pai natal com saco de prendas

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. 

É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de DezembrA imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. 

O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”,que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.


Festas Felizes!

Programa 2 en Raya - Canal de Extremadura

Programa televisivo - 2 en Raya  uma visita por Valencia de Alcántara, San Pedro de los Majarretes, Castelo de Vide e Marvão
 


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Poesia de Manuel António Pina

Manuel António Pina nasceu no Sabugal ( Beira Alta), no dia 18 de novembro de 1943 e morreu no Porto, a 19 de outubro de 2012. Foi um jornalista e escritor português, premiado em 2011 com o Prémio Camões.A sua obra incidiu principalmente na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora tenha escrito também diversas peças de teatro e de obras de ficção e crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.A sua obra foi  difundida em países como França, Estados Unidos, Espanha, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Rússia, Croácia e Bulgária.

Conheces algum livro deste escritor?Viaja pelo mundo das histórias infantis e conhece um pouco da sua obra. Entra na Livraria Papa-Livros.






Pensar de pernas para o ar

Pensar de pernas para o ar
é uma grande maneira de pensar
com toda a gente a pensar como toda a gente
ninguém pensava nada diferente
Que bom é pensar em outras coisas
e olhar para as coisas noutra posição
as coisas sérias que cómicas que são
com o céu para baixo e para cima o chão.

Ler na rede - é um blogue onde podes encontrar uma homenagem a Manuel António Pina - Prémio Camões 2011 e conhecer a sua poesia.

Fado - a canção nacional



Já ouviste falar de Mariza, uma grande voz do fado? Aqui está um, que pode ser do teu agrado, é fácil e alegre. Ora ouve! 

Feira de Castro











Eu fui à feira de Castro
P'ra comprar um par de meias
Vim de lá com umas chanatas
E dois brincos nas orelhas

As minhas ricas tamancas
Pediam traje a rigor
Vestido curto e decote
Por vias deste calor

Quem vai a Feira de Castro
E se apronta tão bonito
Não pode acabar a Feira
 
Sem entrar no bailarico

Sem entrar no bailarico
A modos que bailação
Ai que me deu um fanico
Nos braços de um manganão

Vai acima, vai abaixo
Mais beijinho, mais bejeca
E lá se foi o capacho
Deixando o velho careca

Todo o testo quer um tacho
Mas como recordação
Apenas trouxe o capacho
Que iludiu meu coração

E fui a feira de Castro
E vim da feira de Castro
E jurei para mais não...


Ana Moura - Desfado


Ana Moura

Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum
Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente
Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Ai se eu pudesse não cantar "ai se eu pudesse"
E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro

Ai que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande certeza de não estar certa de nada


Mariza e Boss AC - Alguém me ouviu!

A Lenda de S. Martinho

No dia de S. Martinho, os alunos de 2º ESO leram e recontaram a lenda.