quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Música alentejana



António Zambujo canta uma rapsódia de temas populares alentejanos, com a sua guitarra e com vozes de um grupo coral alentejano. Lindo! Clica aqui e ouve
 Fui colher uma romã,


Fui colher uma romã
Estava madura no ramo
Fui encontrar no jardim ( bis )
Aquela mulher que eu amo
Aquela mulher que eu amo
Dei-lhe um aperto de mão
Estava madura no ramo ( bis)
E o ramo caiu ao chão

Eu quero ir para a cidade
Que o campo já me aborrece
Eu lá na cidade tenho ( bis)
Quem por mim penas padece

Gotinha de água

Fui à fonte beber água
Ao rio para te falar
,Nem na fonte nem no rio    

                  
Nunca te pude encontrar.

Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr,
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há de haver.

Alguma gota há de haver
Quero molhar a garganta,
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta.

Fui à fonte beber água
Achei um raminho verde,
Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede.


 Trago Alentejo na voz - canta António Zambujo

Trago Alentejo na voz 
Do cantar da minha gente 
Ai rios de todos nós 
Que te perdes na corrente 
Ai planícies sonhadas 
Ai sentir de olivais 
Ai ventos na madrugada 
Que me transcendem demais

Amigos, amigos 
Papoilas no trigo 
Só lá eu as tenho 
E de braço dado contigo a meu lado 
É de lá que eu venho 
E de braço dado 
Cantando ao amor 
Guardamos o gado, papoilas em flor, 
Que o vento num brado
Refresca o calor 
E de braço dado, contigo a meu lado 
Cantamos o amor

Ai rebanhos de saudades 
Que deixei naqueles montes 
Ai pastores de ansiedade 
Bebendo água nas fontes 
Ai sede das tardes quentes 
Ai lembrança que me alcança 
Ai terra prenhe de gente 
Nos olhos duma criança



Açorda de coentros e alhos - grupo coral Cantalentejo

 Alhos, coentros e sal
Também se faz com poejo
Esse prato, que afinal
É bem do nosso Alentejo

Depois dos alhos pisados
E com a água a ferver
Corta-se o pão aos bocados
Está pronta, vamos comer

É fácil fazer
Dá pouco trabalho
É água a ferver
Coentros e alho
Coentros e alho
E água a ferver
Dá pouco trabalho
E é fácil fazer

Com o panito bem duro
E  rábano a acompanhar
O azeite bom e puro
Não há melhor para dar

Açorda de bacalhau
Com azeitonas pisadas
Também não é nada mau
Com umas sardinhas assadas

Lembro-me quando era moço
Antes de ir para o trabalho
Comer ao pequeno almoço
Uma boa açorda de alho


Já a minha avó me dizia 
a força que a açorda dá
comia todos os dias
e dez filhos estão cá


Senhora Cegonha - grupo de cantares de Portel


Lá traz a cegonha
No bico um raminho,
 De meia encarnada
Vem dando chegada
Ao seu velho ninho.

Senhora cegonha
Como tem passado?
Não há quem a veja,
Não vai p'r'a igreja
Pousar no telhado.

No seu velho ninho
Ponha ovos, ponha,
Que seja bem-vinda,
Branquinha, tão linda
Lá vem a cegonha.

Vem chegando Agosto
Um bando levanta
Anunciando a hora
De se ir embora
Leva a meia branca.

Senhora cegonha
Como tem passado?
Não há quem a veja,
Não vai p'r'a igreja
Pousar no telhado.

No seu velho ninho
Ponha ovos, ponha,
Que seja bem-vinda,
Branquinha, tão linda
Lá vem a cegonha. 



Saias de Campo Maior- Vozes da nossa terra  Saias à nossa moda - Sons do Campo





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