Na aula de hoje falámos sobre a vida e obra do jornalista e escritor Manuel António Pina.
Blog dos alunos de Português do I.E.S Loustau-Valverde, de Valencia de Alcántara. Um espaço de partilhas, novidades e outras curiosidades do mundo lusófono. Os vossos comentários serão bem-vindos!
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Poesia de Manuel António Pina
Manuel António Pina nasceu no Sabugal ( Beira Alta), no dia 18 de novembro de 1943 e morreu no Porto, a 19 de outubro de 2012. Foi um jornalista e escritor português, premiado em 2011 com o Prémio Camões.A sua obra incidiu principalmente na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora tenha escrito também diversas peças de teatro e de obras de ficção e crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.A sua obra foi difundida em países como França, Estados Unidos, Espanha, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Rússia, Croácia e Bulgária.
Conheces algum livro deste escritor?Viaja pelo mundo das histórias infantis e conhece um pouco da sua obra. Entra na Livraria Papa-Livros.
Pensar de pernas para o ar
Pensar de pernas para o ar
é uma grande maneira de pensar
com toda a gente a pensar como toda a gente
ninguém pensava nada diferente
Que bom é pensar em outras coisas
Que bom é pensar em outras coisas
e olhar para as coisas noutra posição
as coisas sérias que cómicas que são
com o céu para baixo e para cima o chão.
Ler na rede - é um blogue onde podes encontrar uma homenagem a Manuel António Pina - Prémio Camões 2011 e conhecer a sua poesia.
Ler na rede - é um blogue onde podes encontrar uma homenagem a Manuel António Pina - Prémio Camões 2011 e conhecer a sua poesia.
Fado - a canção nacional
Já ouviste falar de Mariza, uma grande voz do fado? Aqui está um, que pode ser do teu agrado, é fácil e alegre. Ora ouve!
Feira de Castro
Eu fui à feira de Castro
P'ra comprar um par de meias
Vim de lá com umas chanatas
E dois brincos nas orelhas
As minhas ricas tamancas
Pediam traje a rigor
Vestido curto e decote
Por vias deste calor
Quem vai a Feira de Castro
E se apronta tão bonito
Não pode acabar a Feira
Sem entrar no bailarico
Sem entrar no bailarico
A modos que bailação
Ai que me deu um fanico
Nos braços de um manganão
Vai acima, vai abaixo
Mais beijinho, mais bejeca
E lá se foi o capacho
Vim de lá com umas chanatas
E dois brincos nas orelhas
As minhas ricas tamancas
Pediam traje a rigor
Vestido curto e decote
Por vias deste calor
Quem vai a Feira de Castro
E se apronta tão bonito
Não pode acabar a Feira
Sem entrar no bailarico
Sem entrar no bailarico
A modos que bailação
Ai que me deu um fanico
Nos braços de um manganão
Vai acima, vai abaixo
Mais beijinho, mais bejeca
E lá se foi o capacho
Deixando o velho careca
Todo o testo quer um tacho
Mas como recordação
Apenas trouxe o capacho
Que iludiu meu coração
E fui a feira de Castro
E vim da feira de Castro
E jurei para mais não...
E vim da feira de Castro
E jurei para mais não...
Ana Moura - Desfado
Quer
o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum
Ai
que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente
Ai
que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Ai
se eu pudesse não cantar "ai se eu pudesse"
E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro
E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro
Ai
que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande certeza de não estar certa de nada
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande certeza de não estar certa de nada
Mariza e Boss AC - Alguém me ouviu!
domingo, 2 de novembro de 2014
Províncias portuguesas
Portugal Continental é formado por 11 províncias e duas regiões autónomas: Madeira e Açores.
Entra aqui e conhece cada uma delas.
Entra aqui e conhece cada uma delas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)