segunda-feira, 25 de abril de 2016

Canções de Abril em Rádio a la carta

Cuando los elefantes suenan con la música

Programa de rádio dedicado à Revolução dos Cravos.


 



Apresentação alunos de 3º ESO -Intercâmbio Lisboa

Os alunos de português do 3º ESO vão a Lisboa nos dias 11 e 12 de maio. Vamos conhecer a cidade, seus monumentos e conviver com alunos da Escola Secundária Paula Vicente.
Fizemos um prezi com a nossa apresentação.














segunda-feira, 11 de abril de 2016

1º ESO - leitura de contos tradicionais

Os alunos de 1º ESO leram o conto tradicional Os Dez anõezinhos da tia Verde-Água e ficaram encantados com a história.

Trabalho de Natália 

                                      Trabalho de Mara
Trabalho de David e Maria

Trabalho de Jaime Chacón



CINEMA PORTUGUÊS


OS GATOS NÃO TÊM VERTIGENS   é um filme português, realizado por António-Pedro Vasconcelos e escrito por Tiago Santos. Estreou no dia 25 de setembro de 2014.





Os alunos de 4º ESO viram o filme e adoraram!
Fizeram o resumo oral e escrito.

Rosa e Joaquim, um casal de meia idade, estavam num baile e Joaquim tem um ataque cardíaco e morre.
Triste, Rosa isola-se em casa. Passado algum tempo decide-se e, finalmente, sai à rua. 
Quando está na esplanada dum café, um grupo de jovens rouba a sua mala. 
Jó, um dos jovens do grupo, fica com a chave de sua casa e vai viver no terraço, com uma vista fantástica sobre Lisboa.
Rosa, quando se apercebe , fica muito feliz por estar acompanhada e aos poucos vai descobrindo detalhes da vida de Jó, pois este tem um diário, no qual vai escrevendo como é o seu dia-a-dia. 
A mãe abandonou-o quando quando ele era pequeno e ele vivia com o pai, um alcoólico, sem trabalho e que maltratava o filho. 
Os amigos de Jó eram jovens delinquentes, com uma vida familiar e social muito complicada e difícil.
A família de Rosa eram a filha, o genro e um neto. Assim que ela ficou viúva pensaram em levá-la para um Lar de Idosos, mas ela não quis ir. Entre Rosa e Jó começou uma verdadeira amizade, ela percebeu os seus problemas através da leitura do diário e ocupava o seu tempo a ler e a preparar a sua publicação. 
O pai de Jó, quando descobre onde ele vive, assalta a casa de Rosa e os filhos desta levam-na para o Lar. Jó vai viver com um amigo e este , ao ver a sua tristeza, resolve ajudar e um dia proporciona um encontro entre os dois. Rosa voltou para casa e Jó foi viver em casa dela, novamente. Quando o genro e a filha se aperceberam disto, tiveram uma grande discussão, mas ela defendeu Jó e acabaram por desmascarar o genro, que , afinal, era também um traficante de droga. 
Finalmente, Rosa publica o diário de Jó e este encontra uma namorada. Rosa, morre, feliz e vai ao encontro do seu amado Joaquim.







domingo, 10 de abril de 2016

VAMOS DAR UM GIRO? TV Record

Giro é um programa da TVRecord dedicado à cultura, ao turismo, lazer e entretenimento.
É um giro pelo mundo!

Hoje o Programa GIRO esteve por Portalegre, a cidade mais próxima de Valencia de Alcántara . 

As notícias de Portalegre e da região, das suas freguesias e concelhos são publicadas no jornal semanal ALTO ALENTEJO






quinta-feira, 7 de abril de 2016

A Lenda de Coimbra

Coimbra é uma cidade portuguesa conhecida como a cidade dos doutores, pela sua e pela sua famosa Universidade e pelas Lendas de toda a regiao. 
Em Lendas de Portugal podes ler muitas das lendas de Coimbra

Lenda de Coimbra


Diz esta lenda que em tempos houve na cidade uma princesa que era muito amada por um valente cavaleiro. Este tinha tentado por todos os meios ao seu alcance casar com ela, mas os pais da jovem não consentiram, porque nenhum feito até então realizado era considerado suficientemente honroso e merecedor da princesa! O moço estava já a desesperar quando, de súbito, um pavor enorme tomou conta da cidade: apareceu, vinda dos céus, uma terrível e grande serpente que ameaçava destruir tudo o que encontrasse à sua frente. Conta a lenda que o povo chamava à serpente Coluber, sem contudo nos deixar dito porquê.
A princesa, ansiando que o cavaleiro – que sabia corajoso como poucos – mostrasse o seu valor aos pais, inventou um estratagema para tornar possível a aproximação do rapaz. Pediu aos pais que mandassem anunciar na cidade que ela casaria com o cavaleiro que matasse a serpente. Os soberanos aceitaram a aposta e os arautos anunciaram por todo o lado a vontade da princesa. Muitos foram os cavaleiros que se apresentaram. Contudo, só o enamorado da princesa teve coragem suficiente de se aproximar da toca de Coluber.
Desmontou do cavalo e acendeu à boca da gruta uma fogueira. Com o manto fez entrar todo o fumo que pôde, para obrigar a serpente a sair, e de facto, pouco tempo depois, o monstro saia meio sufocado. De espada em punho, o cavaleiro tentou cortar-lhe a cabeça, mas falhou, ao mesmo tempo que o instinto de defesa da serpente despertava. Deu-se então uma luta fantástica, em que o cavaleiro esteve por várias vezes a pontos de sucumbir apertado pelos anéis de Coluber. Num golpe de sorte e perícia, porém, conseguiu cortar a cabeça da serpente, quando estava já a atingir o desespero. Os pais da jovem cumpriram o prometido e foi assim que o cavaleiro matador de Coluber conseguiu a mão da sua amada princesa.
Acrescenta a lenda que, no local onde a serpente foi morta, fundou-se uma povoação a que deram o nome de Columber Briga, que significa «Batalha da Cobra».


domingo, 3 de abril de 2016

Contos Tradicionais Portugueses

Os Dez Anõezinhos da Tia Verde-Água de Maria Alberta Menéres




Nasceu em Vila Nova de Gaia, em 25 de Agosto de 1930.
Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Foi professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História (de 1965 a 1973).
A partir de 1973, tem dirigido vários Encontros (ao nível das Câmaras Municipais, Escolas Primárias, Preparatórias e Secundárias e Escolas Superiores de Educação, por todo o país) entre alunos, entre professores, entre professores e alunos simultaneamente – Encontros cujos temas são “O Ensino e a Poesia”, “Criatividade no Ensino” e “Leituras e Escritas”

A galinha dos ovos de ouro


Galinha dos ovos de ouroERA UMA VEZ um casal sem filhos que vivia numa pequena cidade do interior. Eles eram conhecidos por serem muito avarentos e nunca estarem satisfeitos com nada. Se estava sol, queixavam-se do calor; se estava frio e chuva queixavam-se de viver num sítio onde nem sequer podiam sair de casa…
Para além do mais, eram capazes de tudo por uma moeda de ouro!

Um dia, um duende brincalhão que por ali passava ouviu o que se comentava na cidade sobre esse casal, e decidiu provar se era verdade tudo aquilo que se dizia sobre eles.

Numa tarde em que o marido vinha da floresta carregado com lenha, o duende apareceu-lhe de dentro do tronco de uma árvore e disse-lhe: “Olá bom homem! Sentes-te bem? Pareces cansado e triste… Será que estás com fome ou doente?

O homem, um pouco assustado com a presença do duende, respondeu: “Não… não estou doente nem cansado, e também não tenho fome… nada de mal se passa comigo. Só estou triste porque eu e a minha mulher somos pobres e não conseguimos ter muitas coisas boas como gostaríamos de ter…

Então o duende respondeu: ”Se não tens fome nem frio nem estás doente, então alegra-te porque não és pobre!”.
Mas o homem insistiu: “Sou sim. Um homem que não tem ouro é pobre!”.

DuendeO duende riu-se e respondeu: “Olha que estás enganado. Eu se quiser posso ter todo o ouro do mundo, pois como sou duende sei onde se escondem todos os tesouros. Mas a mim o que me faz falta é a luz do dia, ter o que comer e uma casa quentinha onde possa dormir descansado. Além disso preciso de ter saúde e ser forte para poder caminhar e apreciar tudo o que me rodeia. E como tenho tudo isso sou muito rico e feliz!

“Disparate!” Disse o homem, e insistiu “Ser pobre quer dizer que não se tem ouro. E como eu não tenho ouro não posso ser feliz”.

“Tenho muita pena de ti homem” disse-lhe o duende “E para que sejas feliz como achas que deves ser, vou dar-te uma galinha que todos os dias porá um ovo de ouro. Só terás de esperar e recolher todos os dias um ovo. Não tarda nada, terás todo o ouro que sempre desejaste ter e tu e a tua mulher serão felizes para sempre”.

Do tronco onde estava o duende saiu uma galinha que cacarejava alegremente. O homem, espantado, colocou-a rapidamente debaixo do braço e desatou a correr ladeira abaixo direitinho a casa, enquanto o duende ria às gargalhadas.
Assim que entrou em casa mostrou à sua esposa a galinha e contou-lhe tudo o que tinha acontecido.

Marido e mulher ficaram toda a noite à espera que a galinha pusesse o tão desejado ovo de ouro. De manhã cedo, a galinha começou a cacarejar e, pouco depois, surgiu debaixo dela um enorme e brilhante ovo de ouro!

ovo de ouroAo verem o ovo, o casal ficou radiante mas, minutos depois, a mulher comentou: “Que chatice… teremos de esperar até amanhã para termos outro ovo de ouro!”. Ao que o marido respondeu: “Pois é… que azar. Terão de passar muitas semanas até termos ovos suficientes para sermos os mais ricos da cidade. Devia ser por isso que o duende se ria às gargalhadas quando me deu a galinha”.

Então a mulher lembrou-se: “Sempre ouvi dizer que as galinhas já têm dentro delas todos os ovos que vão pôr… Se isso é verdade, porque é que não matamos agora a galinha e tiramos todos os ovos de ouro de uma vez? Seremos bem mais espertos do que o duende pensa!”.

O homem concordou, e sem hesitar, pegaram na pobre galinha e abriram-na para assim poderem tirar todos os ovos.
Mas qual não foi o espanto do casal ao ver que dentro da galinha não havia nenhum ovo de ouro…
Marido e mulher começaram a praguejar e a chorar, lamentando-se da sua sorte, pois por ganância tinham perdido para sempre a galinha dos ovos de ouro.

Espreitando pela janela, o duende ria-se e abanava a cabeça, pensando que a verdadeira felicidade não está em ter ou não ouro mas está sim no coração de cada um.

Esopo 

Quem tudo quer tudo perde